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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Esta Catastrofe atinge a todos!!!!!

Heróis caninos


A Força Nacional de Segurança começou na terça-feira o trabalho de resgate de vítimas das enchentes que destruíram várias cidades catarinenses, principalmente no Vale do Itajaí.
Quem pensa que os 45 homens destacados para a missão estão sozinhos está muito enganado. Eles trouxeram a companhia fiel de 12 cães farejadores para o trabalho.
Fonte: Diário Catarinense

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Santa Catarina registra 97 mortes por causa da chuva


Ilhota, no Vale do Itajaí, é o município com mais vítimas fatais, 29
Os corpos de onze pessoas foram encontrados soterrados em Ilhota, no Vale do Itajaí. De acordo com o Departamento Estadual de Defesa Civil, as vítimas estavam na região do Morro do Baú, de onde aeronaves resgataram sobreviventes nesta terça e quarta-feira. No total, 97 pessoas morreram em decorrência da chuva em Santa Catarina.
Bombeiros de Jaraguá do Sul localizaram o corpo de um homem por volta do meio-dia desta quarta-feira, 26, no rio Jaraguá. A suspeita é de que a pessoa tenha caído no último sábado no rio, ao tentar atravessar um pontilhão.
Outra vítima foi localizada nesta quarta-feira em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, onde outras quatro pessoas também morreram.
Dentre os 47 municípios atingidos pelos estragos causados pela chuva, sete continuam isolados — São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Itapoá e Benedito Novo.
De acordo com o último levantamento da Defesa Civil, 78.656 pessoas tiveram que sair de suas casas no Estado, sendo 27.404 desabrigados e 51.252 desalojados.
Fonte: Diário Catarinense

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobe para 68 número de mortes causadas pela chuva em SC


Desde o fim de semana, 5 municípios decretaram calamidade.
Mais de 52 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.
O número de mortes causadas pela chuva em Santa Catarina chegou a 68, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil. Mais de 52 mil pessoas estão desabrigadas (deixaram suas casas e foram para abrigos públicos) ou desalojadas (foram para a casa de parentes).
Os óbitos foram registrados em Brusque (1), Gaspar (10), Blumenau (13), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (15), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2) e São Pedro de Alcântara (1).
Oito municípios estão isolados (São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo). Quatro decretaram estado de calamidade pública na segunda-feira (24). São eles: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú.
Blumenau já havia feito o mesmo decreto no fim de semana. Na cidade, 500 militares do Exército estão ajudando as vítimas. Eles contam com quatro aeronaves, 17 caminhões e 12 barcos.
Muitas cidades estão sem água e mais de 137 mil pessoas permaneciam sem energia elétrica até a noite de segunda-feira. Na região de Florianópolis, estão sendo feitos rodízios para garantir água.
O fornecimento de gás está interrompido do município de Guaramirim até Rio Grande do Sul, devido à ruptura de tubo de gás da TBG
Trânsito
O trânsito está interrompido em diversos trechos de rodovias estaduais e federais, devido a alagamentos e queda de barreira.
A BR-101 está fechada em pelo menos três trechos: na altura do quilômetro 235 (em Palhoça), no quilômetro 113 (Itajaí) e entre os quilômetros 12 e 13 (em Garuva). A BR-470 está com tráfego impedido nos quilômetros 41 e 46, em Gaspar. Já a BR-282 tem problemas nos quilômetros 31 e 43, em Águas Mornas. A BR-376 está interditada no quilômetro 684, em Garuva.
Tragédia climatológica
Para o governo do estado, essa é a "pior tragédia climatológica da história". Na segunda-feira, em sete horas, o número de desabrigados e desalojados mais que dobrou e passou de 18.127 para 44.151 pessoas. As mortes triplicaram, passando de 22 para 65.
Segundo a administração municipal, o aumento nos índices é conseqüência do grande número de deslizamentos e alagamentos. O solo está encharcado e os rios, apesar da diminuição do volume de chuva, continuam cheios.
A Defesa Civil de Santa Catarina está pedindo doação de água potável para as vítimas da chuva que atinge o estado. Segundo o governo estadual, o caso mais grave é o de Itajaí. Até a manhã desta terça-feira (25), as equipes de resgate calculavam que 80% da cidade estava debaixo d'água.
Nesta terça-feira, serão distribuídos medicamentos e cestas básicas.
Matéria: G1

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sobe para 47 o número de mortes em SC


Mais quatro pessoas teriam sido vítimas de soterramentos em Blumenau
O número de mortos pela chuva continua subindo em Santa Catarina por conta da chuva dos últimos dias. O Estado já conta 47 vítimas fatais da chuva, desde sábado.
Mais quatro pessoas teriam morrido, vítimas de soterramento, em Blumenau. A Defesa Civil de Santa Catarina ainda não recebeu informação oficial sobre essas mortes, apuradas pela reportagem do Jornal de Santa Catarina. Com isso, já são 14 os mortos em razão da chuva em Blumenau.
Quatro pessoas de uma mesma família morreram soterradas nesta manhã em Rodeio, no Vale do Itajaí. Um deslizamento de terra atingiu a casa onde elas estavam. A Defesa Civil ainda não tem mais informações sobre a identidade das vítimas.
Duas mortes foram confirmadas por volta das 10h30min desta segunda-feira, em Benedito Novo. Cinco pessoas moravam na casa atingida por um desmoronamento. Duas haviam saído para ir à escola e, das três que ficaram, uma deixou o local ao ouvir um barulho. Duas mulheres que estavam na casa morreram soterradas.
Na manhã desta segunda-feira, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a morte de nove pessoas em Ilhota, no Litoral Norte.
Também nesta segunda, quatro pessoas morreram em um deslizamento de terra no bairro Barra do Rio do Serro em Jaraguá do Sul. A Defesa Civil suspeita que haja outras pessoas soterradas no local, onde três casas teriam sido atingidas.
Depois das 3h da manhã desta segunda-feira, mais uma pessoa foi soterrada em Blumenau, que já conta 10 falecimentos.
Em Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, outras duas pessoas também morreram vítimas de soterramento.
Na noite de domingo, um jovem de 17 anos morreu por afogamento em Blumenau. O rapaz caiu de uma canoa que virou enquanto passava pela rua República Argentina, no bairro Ponta Aguda, que está alagada.
Outras oito mortes aconteceram em Blumenau, no Vale do Itajaí, no domingo. Perto das 6h, bombeiros encontraram cinco pessoas soterradas na rua das Bromélias, na Fortaleza Alta, onde mais três foram retiradas com ferimentos e encaminhadas para os hospitais.
Na rua Botuverá, bairro Itoupavazinha, na madrugada de domingo, duas pessoas foram retiradas de outro soterramento: uma com vida e outra morta. No sábado, também por causa da enxurrada, uma menina de três anos morreu soterrada na rua Araranguá e um adolescente de 16 anos morreu na rua Eça de Queiroz.
A Defesa Civil estadual registrou por volta das 17h mais uma morte por soterramento em Blumenau, mas ainda não havia informações sobre o local.
Em Brusque, também no Vale do Itajaí, a Defesa Civil confirmou a morte de um homem de aproximadamente 35 anos. A casa onde ele estava foi atingida por um deslizamento de terra.
Em Jaraguá do Sul, no Norte, a moradora Silvana Martins Manske, 30 anos, e as filhas de três e seis anos morreram soterradas depois que a casa onde estavam foi atingida por um deslizamento, no sábado, por volta das 23h30min, na rua Irineu Franzler, no bairro Tifa Martins.
Em Bom Jardim da Serra, no Planalto Serrano, foi registrada uma morte causada por um acidente de carro seguido de afogamento, na noite de sábado. Em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, quatro pessoas morreram soterradas no domingo.

Matéria: Diario Catarinense

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eo Natal tá chegando!!!!!!


No Shopping Beiramar Norte o Natal já chego assim como em todo o comércio do Brasil!!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A luta de Fábio


Trancrevo aqui uma parte da máteria que sai hoje na Revista Veja.
Coloco aqui como forma de protesto contra as drogas!!!!!

Sem condições de atuar, Fábio Assunção,
um dos mais queridos atores da televisão
brasileira, deixa a novela Negócio da China,
da Globo, para tentar se livrar do vício
em cocaína
Talento, beleza e seriedade profissional foram os ingredientes que ajudaram Fábio Assunção, de 37 anos, a erigir uma das mais bem-sucedidas trajetórias na televisão brasileira. Em dezoito anos de profissão, consagrou-se como ator do primeiro time da Rede Globo. Na semana passada, a emissora decidiu afastá-lo do elenco de Negócio da China, a novela das 6 que estreou em outubro e da qual era o protagonista. O afastamento deve-se à dependência de cocaína, e foi decidido porque sua permanência se tornara impossível. Fábio estava irreconhecível. Não conseguia mais decorar os textos. Começou a dormir pelos cantos do estúdio – sonolência decorrente do uso de calmantes que tomava para conseguir descansar um pouco à noite – e deixou de ensaiar com os colegas, uma praxe antes das gravações. Fumava sem parar e o trabalho da equipe de maquiadores aumentou bastante, porque era preciso disfarçar os reflexos das noites em claro – o que nem sempre funcionava. Para o espectador, a imagem era a de um galã abatido e sem expressão. No fim de outubro, Fábio desmaiou durante uma gravação. Finalmente, na quinta-feira passada, o ator se reuniu com a direção da Rede Globo para sacramentar seu afastamento. À nota oficial da emissora, ele acrescentou um texto escrito de próprio punho, informando que, "por motivo de saúde", deixava o folhetim por tempo indeterminado: "Que Deus ilumine meus passos na minha recuperação e com a confiança de que o mais breve possível estarei de volta para esse público que tanto amor me dá", diz um trecho da nota. O ator gravou as cenas que dão sentido ao seu desaparecimento de Negócio da China e depois se retirou do Projac, fazendo silêncio sobre como e onde vai enfrentar sua doença.
Convocar Fábio para a novela das 6 foi um risco calculado pela Rede Globo. Sua escalação foi motivo de reuniões e houve, na direção da emissora, quem fosse contra. Temia-se que sua inconstância prejudicasse o cronograma e o orçamento de Negócio da China – o que de fato ocorreu. A produção de um capítulo custa, em média, 270 000 reais. Deixar técnicos, cenários e equipamentos à espera de um ator não está no roteiro. Em 2007, durante as gravações de Paraíso Tropical, os atrasos freqüentes de Fábio já sinalizavam que o problema com a cocaína começava a influir na profissão. Ele emagreceu a olhos vistos e chegou a ficar cinco dias afastado das gravações. A situação, porém, ainda não havia fugido de controle. A imagem do ator ficou arranhada mesmo aos olhos do público quando, em janeiro deste ano, ele foi flagrado pela Polícia Federal no momento em que receberia uma encomenda de cocaína. O traficante, identificado como Orlando Dias, levava consigo 30 gramas do pó, quantidade que supera em muito o que uma pessoa é capaz de consumir em um dia. Fábio foi ouvido como testemunha e declarou ser usuário de cocaína. "A testemunha Fábio Assunção Pinto afirmou ter telefonado para o réu, com quem marcou encontro em sua residência a fim de comprar cocaína do mesmo, o qual era seu fornecedor habitual", afirmou a juíza Cristina Fabri, da 17ª Vara Criminal de São Paulo, em sua sentença.
O episódio foi minimizado pelo ator e pela Globo, mas provocou a primeira conseqüência concreta do vício na carreira de Fábio. Depois de participar das primeiras leituras de A Favorita, novela do horário das 8, e fazer até prova de figurino como o vilão Dodi, ele foi substituído por Murilo Benício. Sem trabalho, decidiu deixar o país para se reabilitar em uma clínica nos Estados Unidos. Embora não tivesse terminado o tratamento, ele se considerava curado e pronto para voltar ao trabalho, no que foi apoiado pelo diretor Roberto Talma, seu amigo. Negócio da China estaria longe de ser o maior desafio de Fábio na televisão. Exibida na faixa das 6, não teria a pressão do horário nobre. O ator também não sairia de uma zona de conforto profissional. Seu personagem, Heitor, era feito sob medida, uma vez que Fábio se revelou na interpretação de rapazes bonzinhos. Tudo estava arrumado, enfim, para que desse certo. Mas a recaída não tardou.
Na quinta-feira, depois de decidido o seu afastamento, Fábio Assunção telefonou ao autor de Negócio da China, Miguel Falabella. Angustiado, disse que não queria tê-lo deixado na mão. Pediu desculpa. Falabella já vinha trabalhando numa saída. "Há algum tempo, quando percebi que o gato tinha subido no telhado, comecei a pensar que destino dar ao personagem de Fábio", conta. A novela gira em torno do roubo de 1 bilhão de dólares em um cassino, na China. As informações que revelam o destino do dinheiro estão guardadas em um pen drive que vem parar no Brasil e troca de mãos, movimentando o enredo. Heitor, o personagem de Fábio, vai desaparecer no capítulo que será exibido no dia 27, ao tentar desvendar o mistério. "Gostaria que ele voltasse para o fim da novela. O Fábio é bonito, talentoso, mas está passando por um período de fraqueza. E quem não tem as suas?", diz Falabella.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Chuva provoca deslizamentos de terra e de casa em Florianópolis


Em Blumenau, cerca de 60 famílias serão retiradas de encosta.
Chuva da madrugada foi o equivalente a 24% do previsto para novembro.

A forte chuva que caiu nesta madrugada provocou alagamentos e deslizamentos de terra na Grande Florianópolis. No Maciço do Morro da Cruz, na área central da capital, foram registrados três deslizamentos — dois no Morro da Penitenciária e um no Morro do Horácio. Segundo o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Defesa do Cidadão, Máximo Porto Selene, não há registro de vítimas ou desabrigados até o momento.
A ocorrência mais grave foi o deslizamento de uma casa construída na encosta do Morro da Penitenciária, que desceu por cerca de três metros, correndo o risco de desabar de uma altura de oito metros. Três pessoas moravam na casa e decidiram ir para casa de parentes. Durante a manhã, os pertences da família foram retirados do local.
Ainda no Morro da Penitenciária, um deslizamento de terra na lateral do Hospital Nereu Ramos coloca em risco uma residência. A família foi retirada do local e optou por ficar na casa de parentes. A chuva também provocou deslizamentos e alagamentos no bairro Agronômica, mas não há registros de desalojados ou construções ameaçadas.
Alagamentos
De acordo com o Departamento Estadual de Defesa Civil, da 1h às 3h, choveu 30 milímetros, o equivalente a 24% do previsto para novembro. Na capital, a maior incidência foi no centro, no sul da ilha e na região norte.
Em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, foram verificados pontos de alagamentos e pequenos deslizamentos de terra. A água chegou a invadir algumas residências de regiões mais baixas.
Em Blumenau, a ameaça de deslizamento de encosta no bairro Escola Agrícola levou a Defesa Civil proibir a permanência dos moradores. Segundo a Defesa Civil do Estado, cerca de 60 famílias serão transferidas para outro local.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A conclusão sobre o valor do "NÃO SEI" Palavras do homem mais bem sucedido do Brasil

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

*Será que vai chover hoje?

- Se você responder "com certeza "... a sua área é Vendas:
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

- Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é Marketing:

O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

- Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia:

O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

- Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos:

Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

- Se você responder "ah, a meteorologia diz que não "....você é da área de Contabilidade:

O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

- Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas": Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

- Agora, se você responder "não sei"... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa. De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão. Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê? Eu sinceramente "não sei".

por Antonio Ermírio de Moraes - Revista Exame

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Presidente da TIM diz que crise não pode ser bode expiatório e prega o fim da guerra das vaidades


Presidente da TIM diz que crise não pode ser bode expiatório e prega o fim da guerra das vaidades

Ao participar do Futurecom 2008, o presidente da TIM Brasil, Mario Cesar Araújo, enfatizou a necessidade de uma grande mobilização do setor para transformar a crise em uma oportunidade.

"Não podemos ficar usando a crise como bode expiatório, falando em redução de investimentos. Esta pode ser a oportunidade de todos nós - operadoras, fabricantes, órgão regulador e governo - nos sentarmos à mesa", pregou o executivo.

Araújo observou que a retração do mercado pode ser enfrentada se os players do setor de telecomunicações se mobilizarem. "Se cada um pensar em si, poderemos sofrer todos juntos depois", disse, insistindo na tese de que o momento é de sentar à mesa e do "limão, fazer uma limonada".

Todavia, o presidente da TIM não poupou seus concorrentes. "Falar de gato gordo ou gato magro e brigar pela mídia não faz sentido em um momento como este, de grande instabilidade. Precisamos ter consciência da importância dos serviços de telecom para o Brasil", reforçou. E mandou um recado: "A TIM quer concorrer, está brigando, mas vai continuar primando pela ética. A disputa precisa ser boa para o consumidor", completou.

Impostos de mais, rentabilidade de menos

Araújor voltou a criticar a forte carga tributária imposta ao setor, citando números. As operadoras, segundo ele, pagam R$ 15,5 bilhões de tributos e repassam para os investidores R$ 1,4 bilhão. "Tem algo errado nessa matemática", afirmou. O presidente da TIM observou que, para novos investimentos, o Brasil está ficando para trás. Isso porque a margem de rentabilidade das operadoras cresce em continentes como o africano.

"Não precisamos olhar quanto uma operadora faturou. Tem gente que acha que estamos com dinheiro sobrando. Mas é preciso ver quanto que ela gastou. Este, sim, é o dado crucial. E hoje a margem de rentabilidade do Brasil é negativa diante de países como África do Sul, Índia e China", alertou.

O presidente da TIM, no entanto, deixou claro que os aportes da Telecom Italia no Brasil estão mantidos e não há estudos sobre nenhuma revisão para baixo. "É claro que, se houver uma retração de consumo, pode-se também desacelerar o nível de investimentos. O mercado dita isso", completou.

O executivo aproveitou para mostrar dados do impacto da forte carga tributária no mercado. Segundo ele, a taxa do Fistel, cobrada pelo número de assinantes, cresceu 54% entre 2007 e 2008, já que houve uma forte ampliação na base de clientes do serviço móvel. Só que, em contrapartida, a receita por assinante (ARPU) caiu e ficou, em média, em R$ 27,00. Por fim, o executivo defendeu a tese de que o Fistel não venha a ser cobrado sobre os serviços de banda larga móvel, assim como nos acessos do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). Fonte: Convergência Digital

Presidente da TIM diz que crise não pode ser bode expiatório e prega o fim da guerra das vaidades